sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Jogos e cultura, o preconceito persiste?

Jogos e cultura, o preconceito persiste?

Com base nos conteúdos apresentados, tanto na videoaula, quanto no texto do professor Roger Tavares, vocês acreditam que a resistência dos jogos serem vistos como parte da cultura ainda persiste? Por quais razões?

        Eu penso que a resistência e um certo preconceito ainda existe contra os jogos. Esse preconceito pode ser notado quando os videogames estão no centro de polêmicas sobre violência. Por exemplo, recentemente o ministro da justiça José Eduardo Cardozo associou os videogames a violência. O ministro em sua fala se refere a “jogos para crianças pequenas” o que mostra como os videogames são vistos,não como um suporte a cultura, uma mídia e sim como um brinquedo. Jogos tem classificações etárias, os violêntos não são para crianças mas, ao se deparar com um jogo com temas violentos ou pertubadores , parte da sociedade (aqui ilustrada pelo ministro) enxerga os criadores como fabricantes de brinquedos que foram longe demais. É muito difícil sondar os motivos por tráz da fala de uma autoridade, pode ser a procura de um bode espiatorio ou a simples ignorância a respeito do assunto. Porém, a fala do ministro mostra que o jogos ainda sofrem uma resistência enorme.
Enxergar os jogos como cultura demanda uma responsabilidade de quem a consome. Pais e responsáveis tem que ter o controle sobre o que crianças tem acesso. Mesmo com a tecnologia atual é difícil apresentar os jogos como elementos culturais que tem influencia sobre a experiência pessoal. O videogame (como dito nos textos do curso) engloba todas as mídias que o precedem porém eles são vistos por parte dos professores como perda de tempo, mesmo que durante um jogo a pessoa aprenda uma língua estrangeira ou experimente multiplos pontos de vista.


Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160114_entrevista_cardozo_jf_cc

Resposta a primeira tarefa do curso A complexidade Sensível.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Resenha
O filme meu amigo Nietzche é um tesouro brasiliense. Filmado na cidade Estrutural o filme conta a estória do menino Lucas que tem sua vida transformada depois de encontrar no lixão da cidade um exemplar de do livro Assim falou Zaratrusta de Frederic Nietzche.
Na primeira cena do filme o protagonista mirim está em problemas, suas notas na escola não vão bem e a professora o adverte que caso não leia mais será reprovado. Ao sair da escola começa a ler tudo que vê na rua cartazes e grafites em muros mas, o interesse do menino é tomado por uma pipa. Ele persegue a pipa e passa por um cerca destruída para entrar em um lixão onde se lê claramente numa placa na entrada :Proibida a entrada de crianças. Lucas não consegue pega a pipa  que fica com outro menino mas, encontra o livro. A cena se passa ao som de Also Sprash Zaratrusta de Richard Strauss e isso pode ser interpretado como referencia a famosa cena inicial de 2001 uma odisseia no espaço. Aqui também um monólito vai influenciar a evolução da trama.
Nos primeiro dia com o livro Lucas tem dificuldade para decifrar o próprio nome do autor e ninguém de seu convívio consegue ajudo-lo. Quando o menino finalmente está para desistir do livro um catador de papel lhe fala sobre o autor e sua origem alemã. O menino se interessa novamente pelo livro pois pensa que este tem algo relacionado a seleção alemã de futebol. O catador de papel de maneira engenhosa diz para Lucas que apenas a ultima pagina do livro fala sobre futebol mas, ele precisa ler tudo para entender e também diz que em caso de duvidas sobres as palavras ele deve sair perguntando. Está cena fala da necessidade de associar o conhecimento ao cotidiano e a interesses daquele que quer aprender.
Depois do encontro com o catador de papel Lucas se dedica ao livro e a transformação em sua vida passa a ocorrer. Ele melhora suas notas na escola porem suas atitudes movidas pela curiosidade e pelas ideias do livro entram em confronto com os valores sociais de onde vive. Uma cena engraçadíssima de Lucas sendo levado a igreja após perguntar a mãe se Deus está morto ilustra bem isso. O menino  tímido do inicio da trama agora dá respostas filosóficas a afirmações e perguntas simples. Torna-se um líder na escola ao instigar outras crianças a se tornarem super-homens. O conhecimento e sua fonte são agora,ironicamente,  um problema aos olhos dos professores e da mãe.
Ao chegar em casa e procurar seu livro Lucas descobre que sua mãe o jogou fora. A mãe se justifica dizendo que foi por amor e Lucas depois de apresentar uma pequena frustração se resigna com mais uma frase de seu amigo Nietzche :Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal. As ideias estão agora com Lucas e não mais apenas no livro. Lucas não se da conta disso e sai para procurar seu amigo perdido no lixão onde o encontrou pela primeira vez. Mais uma vez a placa proibindo a entrada de crianças é focada pela câmera mas, agora um novo significado pode ser atribuída a ela e a cerca que não são capazes de afastar ninguém. O conhecimento é para todos. Lucas não reencontra seu amigo Nietztch mas, faz uma nova amizade, encontra um novo livro e conhece outro autor: Karl Marx.  

Faculdade Projeção
Disciplina: Leitura e produção de texto
Professora:
Aluno: Thiago da Costa Santos, Matricula 201514135  




A História é a investigação e a narração critica do passado. Memoria é a capacidade de representar impressões passadas. Os argumentos a seguir vão delinear e separar melhor estes conceitos..
A Memória é a capacidade de representar o passado ( ou que é julgado como passado) e também é parte da identidade social individual e coletiva. Ela é formada por vários fatores culturais como as tradições e mitos de uma sociedade. A História usa métodos científicos na sua investigação portanto tenta diminuir ao máximo os fatores imprecisos da na Memória.
Heródoto é tido com o pai da História. Antes de sua obra que conta sobre a invasão persa a Grécia do seculo V antes de Cristo A palavra História é derivada do grego antigo ἱστορία que significa conhecimento  advindo da investigação e a obra de Heródoto foi feita através de suas viagens e investigações. Já existiam crônicas(uma forma de Memória) porem, Heródoto foi o primeiro a problematizar de forma criticas  as suas  pesquisas e sua representação.
A crítica histórica atua também sobre a própria historiografia. Como exemplo disso podemos tomar as diferentes interpretações que vem surgindo sobre um episodio recente da História brasileira recente: O Golpe militar de 1964. Pesquisas recentes dão maior foco ao apoio civil ao golpe inclusive mudando a terminologia para Civil-Militar.

A Memoria é muitas vezes a fornecedora de material para a Historia que depois pode modificar a primeira mas, a História também por vezes cria material para a Memória na forma de grandes personagens, heróis ou acontecimentos que não repercutiram em seu tempo mas que foram trazidos aos holofotes pela narração histórica. História e Memoria se relacionam de forma simbiótica.    

Bibliografia:
MARROSO, GIlmar Montovani.ZANFERRARI M.Sc.Cristina M. As diferentes interpretações da história. Em <http://www.ulbra.br/carazinho/wp-content/uploads/2012/10/as-diferentes-internpretacoes-da-historia.pdf> Acessado em 1de Maio de 2015.
LOPES, Vânia Vieira. Memória, História e História Oral. Em<https://hetec.wordpress.com/anteriores-2/artigos/219-2/> Acessado em 1 de maio de 2015
CALDAS, Pedro Spinola Pereira. Teoria e Prática da Metodologia da Pesquisa Histórica: Reflexões sobre uma Experiência Didática. Em <https://revistadeteoria.historia.ufg.br/up/114/o/ARTIGO%201__CALDAS.pdf?1325259082> Acessado em 1 de Maio 2015.



terça-feira, 28 de abril de 2015

Dia 28/4/15. Trabalho de produção de Texto.

História é a investigação e a narração crítica do passado. A história é feita todos os dias e não para, por causa de alguns motivos: O tempo em sí não para e  conforme os eventos envelhecem o distanciamento ajuda a formar novas perspectivas históricas, os mesmos eventos são investigados varias vezes por diversos historiadores e a sociedade presente está sempre mudando e exigindo novas versões e investigações da história e por ultimo a própria memória da sociedade está sempre mudando e esta tem uma relação intima com a historia.
Como exemplo do primeiro argumento podemos tomar os estudos sobre a ditadura militar brasileira. Os estudos mais recentes (Que se distanciam de certos vieses ideológicos que eram muito influentes nas décadas de 80 e 90) mudaram a nomenclatura para ditadura civil-militar para refletir o apoio de grande parte da sociedade civil ao regime e tendem a negar a tipologia simples em que eram classificados os militares. A história da ditadura civil militar brasileira está sendo reescrita hoje.
A História é constituída de uma parte voltada a pesquisa e uma parte voltada a expressão literária. Um historiador pode assumir vários vieses teóricos-interpretativos como a nova história, o estruturalismo ou o marxismo. Esse conjunto teórico influencia fortemente na sua escrita e interpretação das evidencias sendo possível chegarem a conclusões diferentes e por vezes antagônicas. Cada historiador também se vale de perguntas especificas para explorar e problematizar seu recorte temporal e suas fontes, aqui nesta segunda reescrita um fator pessoal e subjetivo pode ser notado.
Por ultimo a Memória da sociedade se altera com o passar do tempo e esta exige novas produções históricas. Aqui se faz necessária uma distinção entre História e Memoria. A Memória parafraseando Jacques LeGoof seria a capacidade de reter certas informações e atualizar impressões que parecem ou que são passadas. A memória seria também parte essencial da identidade individual e coletiva. A Memória apesar da relação intima com a História não precisa passar pela investigação, pela coleta de evidencias(arqueológicas, documentais, testemunhais entre outras)  ou pela critica mas, exerce pressão sobre a história e sobre a prodição desta.

A História pode ser vista como um organismo vivo que recebe diversas contribuições e pressões de diversas fontes e por isso nunca realmente tem um fim mesmo nos fatos passados.


Bibliografia
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Edunicamp, 1992.

Internet.
LOPES, Vânia Vieira. Memória, História e História Oral,dispónivel em : https://hetec.wordpress.com/anteriores-2/artigos/219-2/
MAROSO, Gilmar Mantovani; ZANFERRARI, Cristina M. As Diferentes Interpretações da História , dispónivel em: http://www.ulbra.br/carazinho/wp-content/uploads/2012/10/as-diferentes-internpretacoes-da-historia.pdf



domingo, 5 de abril de 2015


Atividade de Metodologia Cientifica 

Ficha sobre o texto: Como as Multinacionais transferem conteúdo para cá, de autoria da professora Telma Rocha. 5 de abril de 2014




O texto apresenta uma realidade sobre as transferências de conhecimento entre as filiais e as matrizes da multinacionais. A justificativa para pesquisa apresentada no texto é a de que esta situação é agora também um recurso a ser explorado e levado em consideração pelas empresas além de fatores que são mais facilmente observados como qualificação do pessoal e custos.
O texto apresenta cinco descobertas,consideradas destaques pela autora, sobre a transferência de conhecimento:
1- Gestores expatriados tem menor importância na transferência de conhecimento no brasil. 2- A idade media das filiais brasileiras é maior que a de outros países e isso pode levar a uma maior adaptação e a liberdade local. 3- Quanto maior a adaptação e a liberdade local, menor é transferência de conhecimento da matriz para a filial. 4- A internet é uma ferramenta poderosa e muito usada no meio corporativo. 5- Equipes de projetos internacionais ainda não são muito comuns nas subsidiarias brasileiras.
Após essas apresentações o texto apresenta os conceitos de administração globa e multi-doméstica. A primeira é mais centralizadora e visa cortar gastos na totalidade do processo a segunda visa uma maior adaptação aos mercados locais. Segundo autores citados no texto a alternância entre estas duas estrategias está ligado ao ramo econômico da empresa.

O estudo também  revelou que quanto maior a integração global da empresa maior será o nível de transferência de conhecimento da empresa e revela que as empresas multinacionais no brasil tem uma alto nível de adaptação.

Atividade 2.2 do curso de E.A.D de metodologia Ciêntifica
Analise e esquematização de texto
Dia 5/4/2015
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0Bywrr8acW3FEclBiRGVDWWJ3Um8/view?usp=sharing

1) Os dois primeiros parágrafos do texto traçam uma oposição entre o pensamento positivista e o pensamento complexo.
2) O pensamento positivista, por ser exclusivamente centrado em técnicas e pratica, leva a uma fragmentação entre os conhecimentos.
3) Os parágrafos 3, 4 e 5 apresentam o conceito de pensamento complexo. Este é provisório e dinâmico além de estar em constante dialogo com outros métodos. Este pensamento seria o que leva a criação de um cientista que se comunica com diversas áreas.
4) O sexto paragrafo fala sobre a necessidade de um entendimento básico sobre ciência e tecnologia pelos cidadãos.
5) O sétimo paragrafo fala sobre a necessidade de aproximar a ciência (ou a comunidade cientifica) da sociedade de maneira que a primeira não pareça magica ou dogmática.
6) No oitavo paragrafo o autor protesta mais uma vez contra a concepção pétrea de ciência e método cientifico.
7) No nono e ultimo paragrafo o autor apresenta uma concepção de ciência que esta em evolução em seus métodos e resultados. A duvida sobre a própria metodologia seria uma constante na sistemática cientifica.