terça-feira, 28 de abril de 2015

Dia 28/4/15. Trabalho de produção de Texto.

História é a investigação e a narração crítica do passado. A história é feita todos os dias e não para, por causa de alguns motivos: O tempo em sí não para e  conforme os eventos envelhecem o distanciamento ajuda a formar novas perspectivas históricas, os mesmos eventos são investigados varias vezes por diversos historiadores e a sociedade presente está sempre mudando e exigindo novas versões e investigações da história e por ultimo a própria memória da sociedade está sempre mudando e esta tem uma relação intima com a historia.
Como exemplo do primeiro argumento podemos tomar os estudos sobre a ditadura militar brasileira. Os estudos mais recentes (Que se distanciam de certos vieses ideológicos que eram muito influentes nas décadas de 80 e 90) mudaram a nomenclatura para ditadura civil-militar para refletir o apoio de grande parte da sociedade civil ao regime e tendem a negar a tipologia simples em que eram classificados os militares. A história da ditadura civil militar brasileira está sendo reescrita hoje.
A História é constituída de uma parte voltada a pesquisa e uma parte voltada a expressão literária. Um historiador pode assumir vários vieses teóricos-interpretativos como a nova história, o estruturalismo ou o marxismo. Esse conjunto teórico influencia fortemente na sua escrita e interpretação das evidencias sendo possível chegarem a conclusões diferentes e por vezes antagônicas. Cada historiador também se vale de perguntas especificas para explorar e problematizar seu recorte temporal e suas fontes, aqui nesta segunda reescrita um fator pessoal e subjetivo pode ser notado.
Por ultimo a Memória da sociedade se altera com o passar do tempo e esta exige novas produções históricas. Aqui se faz necessária uma distinção entre História e Memoria. A Memória parafraseando Jacques LeGoof seria a capacidade de reter certas informações e atualizar impressões que parecem ou que são passadas. A memória seria também parte essencial da identidade individual e coletiva. A Memória apesar da relação intima com a História não precisa passar pela investigação, pela coleta de evidencias(arqueológicas, documentais, testemunhais entre outras)  ou pela critica mas, exerce pressão sobre a história e sobre a prodição desta.

A História pode ser vista como um organismo vivo que recebe diversas contribuições e pressões de diversas fontes e por isso nunca realmente tem um fim mesmo nos fatos passados.


Bibliografia
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Edunicamp, 1992.

Internet.
LOPES, Vânia Vieira. Memória, História e História Oral,dispónivel em : https://hetec.wordpress.com/anteriores-2/artigos/219-2/
MAROSO, Gilmar Mantovani; ZANFERRARI, Cristina M. As Diferentes Interpretações da História , dispónivel em: http://www.ulbra.br/carazinho/wp-content/uploads/2012/10/as-diferentes-internpretacoes-da-historia.pdf



domingo, 5 de abril de 2015


Atividade de Metodologia Cientifica 

Ficha sobre o texto: Como as Multinacionais transferem conteúdo para cá, de autoria da professora Telma Rocha. 5 de abril de 2014




O texto apresenta uma realidade sobre as transferências de conhecimento entre as filiais e as matrizes da multinacionais. A justificativa para pesquisa apresentada no texto é a de que esta situação é agora também um recurso a ser explorado e levado em consideração pelas empresas além de fatores que são mais facilmente observados como qualificação do pessoal e custos.
O texto apresenta cinco descobertas,consideradas destaques pela autora, sobre a transferência de conhecimento:
1- Gestores expatriados tem menor importância na transferência de conhecimento no brasil. 2- A idade media das filiais brasileiras é maior que a de outros países e isso pode levar a uma maior adaptação e a liberdade local. 3- Quanto maior a adaptação e a liberdade local, menor é transferência de conhecimento da matriz para a filial. 4- A internet é uma ferramenta poderosa e muito usada no meio corporativo. 5- Equipes de projetos internacionais ainda não são muito comuns nas subsidiarias brasileiras.
Após essas apresentações o texto apresenta os conceitos de administração globa e multi-doméstica. A primeira é mais centralizadora e visa cortar gastos na totalidade do processo a segunda visa uma maior adaptação aos mercados locais. Segundo autores citados no texto a alternância entre estas duas estrategias está ligado ao ramo econômico da empresa.

O estudo também  revelou que quanto maior a integração global da empresa maior será o nível de transferência de conhecimento da empresa e revela que as empresas multinacionais no brasil tem uma alto nível de adaptação.

Atividade 2.2 do curso de E.A.D de metodologia Ciêntifica
Analise e esquematização de texto
Dia 5/4/2015
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0Bywrr8acW3FEclBiRGVDWWJ3Um8/view?usp=sharing

1) Os dois primeiros parágrafos do texto traçam uma oposição entre o pensamento positivista e o pensamento complexo.
2) O pensamento positivista, por ser exclusivamente centrado em técnicas e pratica, leva a uma fragmentação entre os conhecimentos.
3) Os parágrafos 3, 4 e 5 apresentam o conceito de pensamento complexo. Este é provisório e dinâmico além de estar em constante dialogo com outros métodos. Este pensamento seria o que leva a criação de um cientista que se comunica com diversas áreas.
4) O sexto paragrafo fala sobre a necessidade de um entendimento básico sobre ciência e tecnologia pelos cidadãos.
5) O sétimo paragrafo fala sobre a necessidade de aproximar a ciência (ou a comunidade cientifica) da sociedade de maneira que a primeira não pareça magica ou dogmática.
6) No oitavo paragrafo o autor protesta mais uma vez contra a concepção pétrea de ciência e método cientifico.
7) No nono e ultimo paragrafo o autor apresenta uma concepção de ciência que esta em evolução em seus métodos e resultados. A duvida sobre a própria metodologia seria uma constante na sistemática cientifica.