segunda-feira, 4 de maio de 2015

Resenha
O filme meu amigo Nietzche é um tesouro brasiliense. Filmado na cidade Estrutural o filme conta a estória do menino Lucas que tem sua vida transformada depois de encontrar no lixão da cidade um exemplar de do livro Assim falou Zaratrusta de Frederic Nietzche.
Na primeira cena do filme o protagonista mirim está em problemas, suas notas na escola não vão bem e a professora o adverte que caso não leia mais será reprovado. Ao sair da escola começa a ler tudo que vê na rua cartazes e grafites em muros mas, o interesse do menino é tomado por uma pipa. Ele persegue a pipa e passa por um cerca destruída para entrar em um lixão onde se lê claramente numa placa na entrada :Proibida a entrada de crianças. Lucas não consegue pega a pipa  que fica com outro menino mas, encontra o livro. A cena se passa ao som de Also Sprash Zaratrusta de Richard Strauss e isso pode ser interpretado como referencia a famosa cena inicial de 2001 uma odisseia no espaço. Aqui também um monólito vai influenciar a evolução da trama.
Nos primeiro dia com o livro Lucas tem dificuldade para decifrar o próprio nome do autor e ninguém de seu convívio consegue ajudo-lo. Quando o menino finalmente está para desistir do livro um catador de papel lhe fala sobre o autor e sua origem alemã. O menino se interessa novamente pelo livro pois pensa que este tem algo relacionado a seleção alemã de futebol. O catador de papel de maneira engenhosa diz para Lucas que apenas a ultima pagina do livro fala sobre futebol mas, ele precisa ler tudo para entender e também diz que em caso de duvidas sobres as palavras ele deve sair perguntando. Está cena fala da necessidade de associar o conhecimento ao cotidiano e a interesses daquele que quer aprender.
Depois do encontro com o catador de papel Lucas se dedica ao livro e a transformação em sua vida passa a ocorrer. Ele melhora suas notas na escola porem suas atitudes movidas pela curiosidade e pelas ideias do livro entram em confronto com os valores sociais de onde vive. Uma cena engraçadíssima de Lucas sendo levado a igreja após perguntar a mãe se Deus está morto ilustra bem isso. O menino  tímido do inicio da trama agora dá respostas filosóficas a afirmações e perguntas simples. Torna-se um líder na escola ao instigar outras crianças a se tornarem super-homens. O conhecimento e sua fonte são agora,ironicamente,  um problema aos olhos dos professores e da mãe.
Ao chegar em casa e procurar seu livro Lucas descobre que sua mãe o jogou fora. A mãe se justifica dizendo que foi por amor e Lucas depois de apresentar uma pequena frustração se resigna com mais uma frase de seu amigo Nietzche :Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal. As ideias estão agora com Lucas e não mais apenas no livro. Lucas não se da conta disso e sai para procurar seu amigo perdido no lixão onde o encontrou pela primeira vez. Mais uma vez a placa proibindo a entrada de crianças é focada pela câmera mas, agora um novo significado pode ser atribuída a ela e a cerca que não são capazes de afastar ninguém. O conhecimento é para todos. Lucas não reencontra seu amigo Nietztch mas, faz uma nova amizade, encontra um novo livro e conhece outro autor: Karl Marx.  

Faculdade Projeção
Disciplina: Leitura e produção de texto
Professora:
Aluno: Thiago da Costa Santos, Matricula 201514135  




A História é a investigação e a narração critica do passado. Memoria é a capacidade de representar impressões passadas. Os argumentos a seguir vão delinear e separar melhor estes conceitos..
A Memória é a capacidade de representar o passado ( ou que é julgado como passado) e também é parte da identidade social individual e coletiva. Ela é formada por vários fatores culturais como as tradições e mitos de uma sociedade. A História usa métodos científicos na sua investigação portanto tenta diminuir ao máximo os fatores imprecisos da na Memória.
Heródoto é tido com o pai da História. Antes de sua obra que conta sobre a invasão persa a Grécia do seculo V antes de Cristo A palavra História é derivada do grego antigo ἱστορία que significa conhecimento  advindo da investigação e a obra de Heródoto foi feita através de suas viagens e investigações. Já existiam crônicas(uma forma de Memória) porem, Heródoto foi o primeiro a problematizar de forma criticas  as suas  pesquisas e sua representação.
A crítica histórica atua também sobre a própria historiografia. Como exemplo disso podemos tomar as diferentes interpretações que vem surgindo sobre um episodio recente da História brasileira recente: O Golpe militar de 1964. Pesquisas recentes dão maior foco ao apoio civil ao golpe inclusive mudando a terminologia para Civil-Militar.

A Memoria é muitas vezes a fornecedora de material para a Historia que depois pode modificar a primeira mas, a História também por vezes cria material para a Memória na forma de grandes personagens, heróis ou acontecimentos que não repercutiram em seu tempo mas que foram trazidos aos holofotes pela narração histórica. História e Memoria se relacionam de forma simbiótica.    

Bibliografia:
MARROSO, GIlmar Montovani.ZANFERRARI M.Sc.Cristina M. As diferentes interpretações da história. Em <http://www.ulbra.br/carazinho/wp-content/uploads/2012/10/as-diferentes-internpretacoes-da-historia.pdf> Acessado em 1de Maio de 2015.
LOPES, Vânia Vieira. Memória, História e História Oral. Em<https://hetec.wordpress.com/anteriores-2/artigos/219-2/> Acessado em 1 de maio de 2015
CALDAS, Pedro Spinola Pereira. Teoria e Prática da Metodologia da Pesquisa Histórica: Reflexões sobre uma Experiência Didática. Em <https://revistadeteoria.historia.ufg.br/up/114/o/ARTIGO%201__CALDAS.pdf?1325259082> Acessado em 1 de Maio 2015.